O desenho pode ser definido como uma ação humana, a partir da representação de linhas, pontos e manchas sobre algum suporte, como pedra, madeira, papel, couro e mil outras possibilidades.
Arquivos de Autor: Wanelytcha Simonini
O desenho pode ser definido como uma ação humana, a partir da representação de linhas, pontos e manchas sobre algum suporte, como pedra, madeira, papel, couro e mil outras possibilidades.
Você sabia que as antigas tribos pré-históricas não viam colorido?
Pesquisas antropológicas comprovam que o homem pré-histórico, que habitava o interior das cavernas, enxergava em preto, branco, modalidades de cinza e castanhos. A evolução para a percepção das cores foi gradual e ao longo do tempo.
História da Arte é uma ciência de mão dupla. Ela nos permite entender. analisar e nos sensibilizar diante de uma obra de arte. seja ela uma escultura antiga, ma pintura clássica ou uma instalação de arte contemporânea. A base para esse entendimento está na carteira de identidade da obra. Isto é, se temos o conhecimento básico da sua idade. da sua origem, e do seu curador. teremos maior recurso para compreender a obra.
A linguagem exclusivamente visual (sem o auxílio do texto articulado), exige grande habilidade do criador para construir sua narrativa de forma a codificar a mensagem sem o auxílio da palavra. Os recursos plásticos, gráficos, virtuais e também os gestuais estão aí, podendo auxiliar no reforço da comunicação. Sabemos também que a preferência de uma linguagem à outra ou do recurso técnico que a constitui pode direcionar a mensagem para um determinado público.
Quando falamos em GRAVURA, a primeira ideia que nos vem à mente é uma estampa impressa eletronicamente, daquelas usadas em calendários ou capas de caderno. Mas a arte da Gravura é bem diferente desse conceito popular. Ela é uma arte muito antiga, trabalhosa e sobretudo extremamente prazerosa no seu processo de criação e produção.
Ela não implica unicamente em absorver a beleza natural ou artística, por estarmos integrados à uma ou à outra, ou seja, não é a beleza da natureza nem o belo da arte que entra em nós; mas sim, nós é que penetramos nesses universos. Esta integração é possível porque a sensação estética é um sentir genuíno, aberto à natureza e à arte.
Inúmeros estudos têm mostrado a presença da arte como elemento terapêutico, que beneficia a saúde do corpo e do espírito, melhorando a longevidade e a qualidade de vida. Mas, afinal, o que é essa manifestação mágica, que aguça a nossa sensibilidade, ampliando os sentidos e tornando mais complexa a nossa visão do mundo? E porque quando mergulhamos no universo da arte, nosso coração bate mais compassadamente e nossa aura torna-se mais azulada?